O filme da inclusão
Um visão romântica da intenção de Andy Tennant em Hitch
Quem aí se lembra de filmes em que gordinhos se dão bem no final? Fiz esse exercício depois de assistir ao filme Hitch – Conselheiro amoroso. Só consegui me lembrar de mais um, Shrek. Ambos são filmes que falam de amor, e disfarçadamente, da complicação em se vencer as diferenças, em especial as físicas (isso sem se falar nas sociais). Não é fácil resistir à tentação dos julgamentos. Se fulano combina ou não com sicrano, por exemplo. Pra pesar, ainda tem a tal crença mística das almas gêmeas. Os entendidos garantem que elas se parecem. Então, se ninguém nunca perguntou se seu parceiro é seu irmão (ou se sua namorada é sua irmã) porque não existem semelhanças externas entre vocês, comece a se preocupar. Isso, é claro, se sua linha de raciocínio andar muito em sintonia com o senso comum.
O conselheiro amoroso de Hitch é Will Smith, que interpreta nesta comédia romântica o consultor Alex Hitchens. Seu principal trabalho é ajudar o novo cliente, o desajeitado Albert Brennaman (Kevin James), a conquistar a linda e milionária Allegra Cole (a top model Amber Valletta). Claro que como num bom e velho filme norte-americano que se preze, o final é previsível e feliz. Mas ele não chamaria a atenção, nem teria a menor graça se quem vivesse o papel de Albert fosse Tom Cruise, Brad Pitt ou Leonardo DiCaprio. Hitch vale por mostrar a possibilidade de um amor aparentemente improvável. Com um protagonista negro e um ator coadjuvante gordinho, eu arriscaria chamá-lo de O filme da inclusão. Embora saibamos que no mundo real a vida não é tão bela e que “ao vivo é muito pior”.
3 Comments:
testefjadkjfasld
To emocionada com esse novo meio de comentar em seu brog.
eeeeeeeeeeeeeeee
Viu só, Gi! Estou evoluindo. Já consegui colocar pop-ups para comentários no meu blog, rs.
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